Transformação Digital: um assunto além da tecnologia

Uma recente pesquisa realizada com CEO’s e executivos seniores mostrou que a Transformação Digital está na liderança das maiores preocupações para os negócios de 2019. Isso porque grande parte das empresas ainda não conseguiu efetivar na prática os incontáveis benefícios que a aplicação da tecnologia certa no momento certo pode trazer.

Para colocar em números, em 2018, dos mais de US$ 1.3 trilhão investidos em Transformação Digital, ao menos US$ 900 bilhões não alcançaram a expectativa almejada. Isso significa que cerca de 70% das iniciativas digitais ainda não prosperam conforme o imaginado.

Se é incontestável o elevado potencial transformador que as novas tecnologias podem trazer aos negócios, fica a pergunta sobre o porquê de ainda serem poucas as empresas que realmente deram um passo definitivo rumo ao futuro.

Tecnologia sem estratégia: a fórmula para o insucesso

Há alguns anos, era bastante razoável quando um gestor identificava uma necessidade ou oportunidade em seu departamento/empresa e, a partir disso, procurasse as soluções disponíveis no mercado capazes de satisfazê-las.

Hoje, ao contrário, esse tipo de ação normalmente leva ao insucesso. Primeiro porque entender a tecnologia como um “tapa buraco” ou uma ferramenta de alcance pontual certamente é um grande limitador do enorme potencial por trás da inovação. Segundo, pois é fundamental que as necessidades e as oportunidades sejam colocadas dentro de um espectro estratégico maior. Afinal, a Transformação Digital só se torna efetiva quando guiada por uma estratégia empresarial clara e objetiva.

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A grande dificuldade que perfaz esse delineamento estratégico deve-se ao fato de as novas soluções serem cada vez mais integradas (e integráveis). Com isso tornam-se muito mais desafiadoras a projeção e a mensuração dos impactos globais que uma simples implantação pode acarretar na realidade da empresa. Mesmo bastante complexo, esse caminho é fundamental ser percorrido, afinal só se pode classificar como um “sucesso” ou um “fracasso” aquilo que foi previamente estabelecido como tal.

Líderes precisam reconhecer que os colaborares temem ser substituídos

O assunto é bastante polêmico. Alguns estudiosos dizem que sim, as novas tecnologias estão “matando” empregos, enquanto outros defendem que o mundo apenas passa por mudanças (como sempre ocorreu) e que se antigas funções podem desaparecer com a Transformação Digital, outras certamente irão nascer dela.

Ao que tudo indica, a segunda visão parece ser mais coerente com a realidade histórica por que toda a humanidade passou desde a Primeira Revolução Industrial. Da mesma maneira em que hoje não são mais necessários operários para apertar parafusos em uma linha de produção, nunca antes o mercado demandou tantos desenvolvedores, uma profissão, por sinal, relativamente nova.

Mesmo assim, é preciso ser empático o suficiente para entender que alguns da equipe enxergarão a tecnologia como uma ameaça ao emprego. E, muitas vezes, esse pode ser um grande complicador para efetivamente alavancar a digitalização dentro de uma companhia.

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As empresas são levadas por pessoas, sem as quais qualquer iniciativa torna-se inviável. Engajá-las e inseri-las no processo de mudança, como atores protagonistas, é fundamental para que a configuração 4.0 dos negócios realmente saia do papel.

Ao longo de sua carreira, o professor de Stanford, Behnam Tabrizi, identificou esse temor em milhares de colaboradores. Nos últimos anos, ele tem efetivado um exercício de reflexão junto a eles, fazendo-os apontar as contribuições únicas que oferecem às empresas em que trabalham e como elas podem se conectar à Transformação Digital. Como resultado, os colaboradores sentiram-se no controle da mudança, inclusive esforçando-se ainda mais para executar suas tarefas de forma engajada e eficiente.

Empresas que não nasceram digitais precisam correr mais rápido

De maneira genérica, o mercado conta atualmente com dois grandes blocos de empresas: de um lado aquelas com anos de experiência e estrutura robusta e de outro as start-ups.

Para o primeiro grupo, certamente a Transformação Digital será um pouco mais desafiadora. Primeiramente porque em seu DNA não está inserida a necessidade constante de mudança exigida pelos atuais padrões de inovação que envolvem o mercado. Segundo, pois redefinir sistemas legados, movimentar cadeias complexas de gerenciamento processual e redesenhar padrões de tomada de decisão obviamente são tarefas muito mais difíceis de serem executadas em estruturas grandes, quando comparadas a empresas com apenas algumas dezenas de pessoas (quando não menos).

Assim, as grandes organizações precisam fazer bom uso de sua capacidade de investimento e alta expertise para redesenhar alguns parâmetros da cultura organizacional voltada à mudança, pessoas e processos, adequando-se a um ambiente (interno e externo) de transformação constante.

Parceiros estratégicos: transformação digital com expertise comprovada

Se por um lado é complicada a tarefa de encontrar um parceiro com expertise comprovada e que forneça soluções holísticas para efetivar a Transformação Digital, por outro os resultados certamente compensarão os esforços.

Ao longo de sua trajetória, a V2COM consolidou-se no cenário nacional e internacional por ser um dos poucos fornecedores de soluções de IoT ponta à ponta. Com isso, tem garantido um elevado grau de customização dos projetos que, assim, adequam-se com bastante profundidade às mais diferentes necessidades do mercado.

Por desenvolver integralmente tanto hardware quanto software, a V2COM alcançou um padrão de tecnologia plenamente compatível com a inovação, integrando-se perfeitamente a diferentes sistemas legados de forma simples e ágil. Por consequência, os clientes auferem elevado impacto financeiro e escalabilidade dos projetos em curto intervalo de tempo.

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