Por que é tão importante falar sobre Hardware na era dos Softwares?

Quando falamos em Internet das Coisas (IoT), é muito comum tratarmos o tema na “nuvem”, com foco especial nas tecnologias digitais e no desenvolvimento de softwares e plataformas. Entretanto, em sua essência, IoT significa conectar os mais variados padrões de dispositivos e, a partir dos dados coletados, transformar a dinâmica tradicional de tomada de decisão. A inteligência parte das “coisas”, do hardware, sem o qual a tecnologia simplesmente deixa de existir.

Hardwares são, portanto, os propulsores do processo de transformação digital no mundo da Internet das Coisas e, assim, cabe dar-lhes o devido espaço de importância.

Hardware e Software: uma relação de simbiose

Falar de IoT é remeter-se a processos inteligentes, sensores de alta tecnologia, Big Data, Analytics e Machine Learning. É o somatório dessas diferentes tecnologias e, claro, a sua aplicação estratégica, o grande responsável pela Transformação Digital de sucesso.

Nessa jornada, é fundamental que seja estruturada uma linha de comunicação e conectividade eficiente, que parte da coleta de dados, passando pela transmissão, armazenamento e, enfim, processamento. Após isso, chegamos no mundo físico, o mundo das “coisas”, onde de fato ocorre a tomada de decisão. É nesse momento que o digital gera impacto na prática, seja pela otimização de recursos, manutenção preditiva, redesenho processual e ganhos financeiros.

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A Internet das Coisas permite aos gestores uma visão completa de todos os processos que estão sob sua diretriz, do início ao fim da cadeia. Mais do que isso, viabiliza correlações e inferências inéditas, a partir dos dados coletados, que, inclusive, têm estimulado o surgimento de novas ideias de negócios.

E para que tudo isso seja possível, softwares e hardwares trabalham em conjunto, de forma ininterrupta, numa verdadeira relação de simbiose em que um alimenta o outro, num ciclo plenamente virtuoso.

Indústria 4.0 – um case de sucesso dos hardwares

A chamada Indústria 4.0 é um dos ambientes em que a Internet das Coisas tem sua maior capacidade de expansão e escalabilidade. Não é à toa, portanto, que nesse ecossistema, IoT não se chama apenas IoT, mas IIoT (Industrial Internet of Things).

Hardware
Tecnologia V2COM – NG2 (GPS) – Gateway multi rede

Em resposta a ciclos de consumo cada vez mais curtos, oscilações constantes de demanda e à maior necessidade de customizar e personalizar a produção, as Smart Factories, ou Fábricas 4.0, encontraram na tecnologia uma possibilidade inédita de alavancar o uso dos equipamentos e maquinários, articulando-os em uma linha de produção mais eficiente e harmônica.

Dessas novas necessidades, incrementou-se a integração entre diferentes ambientes fabris que, graças à disponibilidade de dados em tempo real, puderam articular-se em perfeita sincronia, evitando momentos de ociosidade ou de superprodução. Esse fenômeno também impactou positivamente toda a cadeia logística de distribuição e transporte dos produtos, escalonando resultados em níveis jamais vistos.

Hardwares: flexíveis a diferentes cenários

As etapas de implementação dos projetos de IoT devem seguir os chamados requisitos de hardware. É claro que, a depender do contexto, da finalidade e do ambiente ao qual será aplicada a solução, eles podem apresentar variações e ajustes.

Entre os principais requisitos de hardware praticados, destacam-se:

  • Requisitos de custo
  • Requisitos de segurança
  • Facilidade de desenvolvimento
  • Requisitos de aquisição, processamento e armazenamento de dados
  • Projeto do dispositivo físico
  • Requisitos de conectividade

Além deles, a durabilidade é um outro aspecto central dos hardwares. Eles precisam acompanhar o ciclo de vida dos equipamentos aos quais estão conectados e, além disso, acompanhar perfeitamente o incessante processo de inovação tecnológico. Caso contrário, os ativos teriam que ser frequentemente substituídos, o que inviabilizaria a escalabilidade da maioria dos projetos de IoT.

Segurança: um requisito fundamental

De acordo com previsões da McKinsey e Gartner, até 2020, haverá entre 20 e 50 bilhões de dispositivos conectados à Internet. Por essa razão, é central que as empresas desenvolvedoras de hardwares atentem-se para possíveis ataques.

Número de dispositivos conectados ao longo do tempo

Em 2015, ocorreu o primeiro ciberataque à uma rede de energia na Ucrânia. Na situação, mais de 200 mil pessoas tiveram o fornecimento de energia cortado. Tudo foi feito de forma remota, através de invasões à conectividade dos sistemas de IoT que compunham a rede.

Esse exemplo evidencia uma questão central por trás da segurança em IoT: o fato de raramente haver alguma pessoa interagindo em tempo real com esses sistemas. Assim, os tradicionais protocolos de segurança envolvendo senhas, por exemplo, não funcionam perfeitamente nesse contexto e novos mecanismos de proteção precisam ser criados e evoluídos.

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Entre eles, a segurança focada nos hardwares tem se mostrado bastante eficaz, uma vez que, ao comporem sistemas operacionais de alta especificidade em ambientes restritos, esses equipamentos ficam blindados dos ataques em massa.

Ainda, empresas desenvolvedoras de soluções de IoT end-to-end estão um passo à frente quando o assunto é segurança. Por atuarem desde a prototipagem até o amadurecimento do produto final, elas garantem e centralizam um rígido padrão de controle, com protocolos de segurança específicos e amplamente testados, inclusive plenamente ajustáveis às mais diferentes demandas que partem dos próprios clientes.

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