Como avaliar um fornecedor de plataforma de IoT?
O fornecedor de plataforma de IoT está diretamente ligado à eficiência do projeto e à escalabilidade dos resultados em tempo recorde
No mundo, já existem mais dispositivos conectados que pessoas. Até 2020, a Cisco estima que a IoT terá comunicado 26 bilhões de “coisas”, com aplicações que vão da Indústria 4.0 (IIoT) à Smart Agro, passando pelas Cidades Inteligentes, Logística, Medicina, Utilities, Gestão de Resíduos e muitas outras.
A Internet das Coisas foi apontada por uma série de pesquisas (nacionais e internacionais) como a tecnologia mais disruptiva, sendo aquela que deve receber a maior fatia de investimentos em inovação nos próximos anos. Ela já demonstrou sua enorme capacidade de conferir inteligência aos mais diversos processos, aumentando a eficiência e diminuindo custos. Mais ainda, a IoT tem criado novos modelos e frentes de negócios, escalando resultados em níveis jamais alcançados no curto intervalo de tempo.
O mercado oferece uma variada gama de soluções para gerenciar de forma inteligente os dispositivos de Internet das Coisas. Mas para escolher a plataforma de IoT mais adequada à uma realidade específica de negócio, que seja robusta o suficiente para escalar resultados no curto prazo, é preciso atentar-se a alguns fatores críticos.
1. A solução escolhida é flexível?
Não é nada razoável estruturar um plano de Internet das Coisas sem considerar o legado de uma empresa. Por isso é fundamental averiguar se o fornecedor de plataforma de IoT é capaz de se comunicar com diferentes sistemas, protocolos e equipamentos que já façam parte do dia a dia operacional da corporação.
Mais do que isso, é preciso ponderar como a plataforma se comporta em relação às inovações vindouras. Isso significa entender os custos, a agilidade e o braço de desenvolvimento que o fornecedor apresenta para “conversar” com novas tecnologias que certamente aparecerão no mercado. Isso garante que as soluções de IoT implementadas hoje possam evoluir continuamente, sem incompatibilidades de natureza técnica, por exemplo.
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Com negócios cada vez mais dinâmicos, é essencial certificar-se de que o fornecedor de plataforma de IoT esteja habilitado para acompanhar a evolução com agilidade e segurança, viabilizando a inteligência necessária para criar insights estratégicos que facilitem a tomada de decisão.
2. A plataforma garante escalabilidade?
Escalar resultados é o que faz da Internet das Coisas uma ferramenta tão poderosa. E, diferentemente do que se possa imaginar, nem todas as plataformas disponíveis no mercado apresentam uma infraestrutura robusta o suficiente para garantir a escalabilidade, sobretudo no curto prazo.
Quando falamos no poder transformador da IoT, partimos da premissa de que a empresa deseja realmente alavancar as potencialidades de seu ambiente operacional, não se limitando a ambientes controlados e conservadores. Afinal, o aumento na eficiência, a inteligência de dados e a redução de custos estão diretamente ligados à expansão dos projetos dentro da realidade macro de negócios.
A plataforma de IoT deve garantir um ambiente robusto o suficiente para viabilizar a escalabilidade dos projetos, ou seja, comportar um número cada vez maior de dispositivos conectados, até mesmo no curto e médio prazos. Para isso, é importante questionar o fornecedor da solução sobre as maiores instalações que ele já estruturou para outras empresas e analisar os resultados alcançados. A expertise em lidar com projetos de grande porte e a agilidade de implantação estão diretamente ligadas ao sucesso de um projeto de IoT.
3. O fornecedor de plataforma de IoT garante a interoperabilidade?
Todas as empresas possuem ferramentas internas ou de terceiros que as ajudam a resolver problemas críticos e, ao mesmo tempo, agregam valor ao negócio. É preciso avaliar se a solução é capaz de operar com, e em sincronia com, essas ferramentas existentes de uma maneira fácil e ágil.
Segundo a Gartner, metade do custo de implementação de uma aplicação de IoT em 2019 esteve associada à integração de seus elementos componentes. Benoit Lheureux, Vice-Presidente de Pesquisas da empresa, chegou a afirmar que:
“Alcançar a integração completa para ativos conectados à IoT é extremamente desafiador, porque envolve muitos terminais diferentes da TI. Além dos terminais de IoT em si, esses ativos podem precisar ser conectados a um gateway de IoT, que agrega os dados de sensores e os envia para uma plataforma…”
A McKinsey, por sua vez, ressalta que 40% a 60% do valor potencial total de um aplicativo de IoT depende da capacidade de obter interoperabilidade entre diferentes sistemas, deixando claro que esse é um requisito básico para o sucesso de uma solução, ao lado da segurança e disponibilidade.
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