Conexões IoT ultrapassam pela primeira vez as dos dispositivos não IoT

Até o final de 2020, dos 21,7 bilhões de dispositivos conectados ao redor do mundo, cerca de 11,7 bilhões (ou 54%) usarão a Internet das Coisas. Pela primeira vez, teremos mais conexões IoT do que aquelas representadas pelos smartphones, computadores e outros devices portáteis, como os tablets. As projeções partem de estudos da IoT Analytics.

número de conexões IoT
Fonte: Cellular IoT connectivity & LPWA Market Tracker 2010-2025 (Q4/2020 update).

Embora bastante amplo, o conceito de IoT pode ser resumido a um ecossistema de tecnologias (amplamente difundido em todos os setores da economia) que visa coletar, transmitir e processar dados de maneira inteligente para conectar aparelhos e objetos. Seu mecanismo de funcionamento é viabilizado a partir de diferentes padrões de redes de conectividade, cada qual com atributos e protocolos específicos para atender a diferentes demandas.

As redes móveis (IoT Cellular) —  que envolvem as tecnologias 2G, 3G, 4G e o tão aguardado 5G —, bem como as redes Low Power Wide Area (LPWA) —  que englobam NB-IoT, LTE-M, Lora, Sigfox, entre outras —  têm sido as grandes impulsionadoras do mercado de conectividade IoT nos últimos anos.

Juntas, as duas redes redes cresceram a uma taxa anual de 43%, entre 2010 e 2019, valor que deve se manter em torno dos 27% nos próximos anos, segundo as últimas atualizações do relatório Cellular IoT connectivity & LPWA Market Tracker 2010-2025, da IoT Analytics.

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Há cerca de cinco anos, as redes LPWA representavam um mercado ainda bastante enxuto, somando aproximadamente 10 milhões de conexões ao redor do mundo. Em 2020, esse cenário já está bem mais maduro, ultrapassando 423 milhões de conexões. Até 2025, alcançaremos 2.5 bilhões delas.

Ao fornecer comunicação de longo alcance com baterias pequenas e baratas que duram anos, as redes LPWA atendem às redes de IoT de larga escala, com um vasto campo de aplicação. Elas podem ser usadas para monitoramento remoto, medição inteligente de energia, segurança do trabalho e gerenciamento de instalações industriais, por exemplo. Pelo fato de enviar pequenos blocos de dados a uma taxa de transmissão baixa, seu uso é mais recomendado para situações em que o fator tempo não seja tão sensível.


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