Iluminação Pública é espinha dorsal das Smart Cities, afirma relatório
Dados da IDC apontam que o mundo deve ultrapassar 1 bilhão de conexões 5G até 2023 e, em paralelo, investir cerca de 250 bilhões de dólares em edge computing até 2024. As duas tecnologias, orquestradas pelo ecossistema da Internet das Coisas (IoT), são as principais viabilizadoras das Cidades Inteligentes (Smart Cities) em larga escala.
Com a computação de borda, é possível salvar importantes recursos através do processamento e armazenamento otimizados de dados, sobretudo se pensarmos no grande volume de informações que uma cidade inteligente gera a cada segundo. A tecnologia tem ampla aplicação nas redes de monitoramento de água e na composição das smart grids, ambas imprescindíveis para a dinâmica de qualquer espaço urbano.
No contexto do 5G, a edge computing ganha ainda mais robustez e velocidade ao trabalhar em associação com inúmeros sensores de IoT. A latência reduzida da rede e a intercomunicação de dispositivos inteligentes aceleram a tomada de decisão, já que não é mais necessário enviar grandes blocos de dados para a nuvem para, só então, processá-los. Toda essa eficiência, além de contribuir com a sustentabilidade das cidades, ainda impacta diretamente na redução dos orçamentos municipais.
Por sinal, quando falamos em contas públicas, o sistema de iluminação inteligente é destaque entre as soluções que mais podem gerar ganhos financeiros. Segundo Benjamin Gardner, presidente do Northeast Group, a iluminação pública pode chegar a comprometer até 40% das contas de energia das cidades.
Iluminação Pública: a porta de entrada para as Smart Cities.
O relatório “Global Smart Street Lighting & Smart Cities”, do Northeast Group, analisa e projeta o mercado global de iluminação pública até 2029. A edição considera esse serviço como “a espinha dorsal para iniciativas maiores relacionadas às cidades inteligentes”.
O estudo ainda mostra que as plataformas para desenvolvimento de Smart Cities baseadas nos sistemas de iluminação pública inteligente são vistas como a maneira mais eficiente (e econômica) de se ingressar nesse mercado. Isso porque os sensores de IoT incorporados nas lâmpadas e postes (além de obviamente revolucionarem a iluminação das cidades), ainda servirão de base para aplicações mais avançadas.
Uma delas, por exemplo, está ligada ao desenvolvimento de protocolos para situações de emergência, pelos quais as lâmpadas funcionam como um mapa de fuga otimizado, guiando os cidadãos para rotas mais seguras. Controle de tráfego e estacionamento é uma outra aplicação que pode ser acoplada aos sistemas de iluminação, desafogando os típicos congestionamentos das grandes cidades.
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Até 2029, as projeções indicam que US$ 8.2 bilhões serão investidos no setor, com aproximadamente 90% das lâmpadas já sendo LED e 35% delas plenamente conectadas a sistemas inteligentes.
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