Guilherme Spina traz novidades sobre o 5G em evento da Embratel

Guilherme Spina, CEO da V2COM, participou ontem (02/09) da Maratona de Soluções Digitais promovida pela Embratel, evento online com foco em acompanhar as novidades e tendências do mercado de tecnologia em 2021. A série de lives, com encerramento no dia 25 de novembro, vem acontecendo desde de março e inclui temas como Cloud, Data & Analytics, Omnichannel, Segurança e Serviços de TI.

Na apresentação de ontem, Spina discutiu sobre as novidades do 5G, sobretudo no que se refere à jornada da nova tecnologia como alavanca de produtividade no ambiente industrial brasileiro, que ainda enfrenta grandes desafios no quesito eficiência.

Para consolidar o arcabouço de conhecimento em torno da nova rede e mapear os mais variados casos de uso, as atividades do Open Lab 5G WEG-V2COM seguem a todo vapor, numa das fábricas mais automatizadas da WEG, em Jaraguá do Sul (SC).

Os experimentos são de fundamental importância para o desenvolvimento tecnológico no Brasil, na medida em que avaliam, na prática, como a Internet das Coisas, Edge e Cloud Computing podem se articular diante da nova dinâmica promovida pelo 5G no ambiente produtivo.

“A ideia inicial do Open Lab 5G foi por a mão na tecnologia, sempre com foco no valor a ser gerado. O objetivo é descobrir onde estarão as alavancas de produtividade… Não se trata apenas de uma prova de conceito (…), mas descobrir como a tecnologia dá ganhos para os processos industriais. Estamos convictos de que o 5G será o grande “sistema operacional” dessa onda 4.0.”, explica Guilherme.

Na realidade prática das indústrias, é comum encontrarmos um ambiente bastante heterogêneo, com redes especificas para diferentes fases do processo produtivo, além das mais diversas tecnologias e protocolos de comunicação. Nesse sentido, a proposta do 5G é justamente atuar como “a rede” para todos os possíveis casos de uso, afastando complexidades que dificultam a gestão do ecossistema digital.

A segurança é também um ponto muito importante nesse contexto. A vasta heterogeneidade de redes dificulta entender o fator segurança como um aspecto que pode, sim, ser mais uniforme e efetivo contra os crescentes ataques ou interferências que acometem o mundo digital. Isso porque o 5G, aplicado na realidade prática, expande o uso de uma série de tecnologias mais seguras (muitas delas já utilizadas em etapas críticas do segmento financeiro) para outras verticais de mercado,

Todas essas descobertas e inovações prometem aumentar o ritmo nos próximos anos. Estamos no release 15 do 3GPP, o que, por si só, já apresenta uma série de vantagens em relação ao 4G. Com o lançamento das próximas fases, outras novidades deverão escalar ainda mais a aplicação da rede de quinta geração para casos de uso inéditos.

Confira os resultados preliminares da primeira fase de testes do Open Lab 5G WEG – V2COM

Na primeira fase de testes do Open Lab 5G foi contemplado o uso de redes privativas 5G na faixa de frequência FR1 n78, que compreende o espectro entre 3,5 GHz e 3,8 GHz, e detalha aspectos de topologia e arquitetura de rede. O objetivo foi avaliar se existe convivência entre a rede privativa na faixa de 3,7 GHz e a rede pública de 3,5 GHz.

As atividades do Open Lab ainda estão em andamento. Ao final do projeto, será elaborado um novo relatório que contemplará todos os indicadores técnicos (Throughput, Densificação e Confiabilidade), o estudo econômico (viabilidade dos diferentes setups) e as melhorias tecnológicas (possíveis casos de uso).

Clique Aqui para acessar o relatório.