Leilão do 5G deve se estender até amanhã. Assista ao vivo.

O leilão do 5G começou há poucas horas desta quinta-feira (4) na sede da Anatel. A abertura contou com a participação de autoridades políticas e da administração pública, que ressaltaram a importância da nova rede para o desenvolvimento tecnológico do país.

Ao longo da sessão, está sendo analisada cada proposta pelas quatro faixas de frequência ofertadas (700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz). Até o momento, o primeiro lote com frequência de 3,5 GHz (a mais concorrida) foi vencido pela Claro, com oferta de R$ 338 milhões. Já o primeiro lote da faixa de frequência 700 MHz foi arrematado por R$ 1,4 bilhão pela Winity II.

O leilão conta com a presença de 15 participantes, entre empresas e consórcios, e, segundo o presidente da Comissão Especial de Licitação do 5G na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Abraão Balbino e Silva, todos eles estão habilitados para participar da disputa.

Justamente em razão do elevado número de interessados, a sessão deve ser prolongada até amanhã, sexta-feira (5).

Assista ao leilão do 5G em tempo real:

Open Lab WEG/V2COM 5G: pioneirismo no Brasil

As atividades do Open Lab WEG/V2COM 5G acontecem em Jaraguá do Sul (SC), numa das fábricas mais automatizadas e com monitoramento do chão de fábrica do Grupo WEG. O projeto é realizado em parceria com grandes empresas de tecnologia, com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para acelerar o desenvolvimento de soluções economicamente eficazes para a indústria utilizando a tecnologia 5G.

Com base na realização de testes reais, o Open Lab avalia a aplicação de dispositivos e antenas com tecnologia 5G para coletar informações sobre faixas de frequência, período de execução, potência e outros recursos necessários para as aplicações.

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Na primeira fase de testes do projeto, foi contemplado o uso de redes privativas 5G na faixa de frequência FR1 n78 que compreende o espectro entre 3,5 GHz e 3,8 GHz, e detalha aspectos de topologia e arquitetura de rede. O objetivo foi compreender se existe convivência entre a rede privativa na faixa de 3,7 GHz e a rede pública de 3,5 GHz.

Para tanto, foram construídos dois casos de análise, um deles sob o modelo híbrido e o outro com a rede privativa totalmente autônoma.

Ambos os cenários mostraram qualidade de sinal que valida a aplicação do 5G para a cobertura de ambientes industriais.

O relatório executivo com os resultados parciais da primeira fase de testes já está disponível. Para acessá-lo, clique aqui.