“Estamos na década da digitalização de ativos”, diz Guilherme Spina no Expresso Talks

Nesta semana, o novo episódio do Expresso Talks traz Guilherme Spina, CEO da V2COM WEG Group, discutindo sobre o impacto do 5G e sua incorporação nos negócios da empresa.

O Expresso Talks é um projeto composto por uma série de entrevistas em vídeo com convidados tomadores de decisão das maiores empresas de telecom, além de analistas e especialistas em inovação no Brasil e no mundo. O programa, produzido pela Punto Comunicação, é conduzido pela jornalista Solange Calvo e pelo executivo Samir Vani e é veiculado através dos sites Telesíntese, Ponto ISP e AIoT Brasil.

No bate-papo, Spina contou sobre a trajetória da V2COM, que este ano completa 20 anos de história, explicando como a empresa já conectou mais de 2 milhões de dispositivos inteligentes com Internet das Coisas. Após uma longa fase viabilizando a automação de processos com soluções de conectividade, a empresa parte agora para a “digitalização de ativos”, transformando os dados obtidos nas operações em poderosas ferramentas de tomada de decisão.

No contexto do 5G, o processo de digitalização ganha ainda mais força, dada a grande capacidade de tráfego de dados que a nova rede oferece, com baixíssima latência e alta velocidade. E justamente com foco em trazer para o mundo real os benefícios do 5G, a V2COM adentrou o ambiente fabril da WEG e deu forma ao projeto pioneiro Open Lab 5G.

Ao lado de grandes parceiros (como a Claro, Qualcomm, Ericsson, Nokia, CPQD, Anatel e ABDI), o projeto vem fazendo uma série de experimentos com o 5G em um ambiente real da indústria, numa das fábricas mais automatizadas do Grupo WEG, em Jaraguá do Sul (SC).

Ao disponibilizar duas infraestruturas celulares, uma com base em rede pública desenvolvida pela Claro e outra virtualizada com acesso local provida pela Nokia, o Open Lab 5G experimenta em quais situações e para quais clientes a rede 5G pode ser mais adequada em suas vertentes privada ou dedicada.

Saiba Mais sobre o Open Lab 5G WEG V2COM

Guilherme Spina também defende que o ecossistema 5G deve fazer brotar uma série de empresas e novas tecnologias no mercado, nos próximos anos, oferecendo mais velocidade e inteligência para os negócios, sobretudo quando inseridas no contexto do Cloud e Fog Computing.

A nova rede ainda abre espaço para uma realidade inédita de conectividade, com a oferta de faixas de frequência até então não disponibilizadas às empresas. Entre elas, grande destaque é dado às chamadas ondas milimétricas que, com sua grande densificação, podem carregar um volume poderoso de dados.

Para os próximos anos, Spina segue forte com sua meta de fazer a V2COM conectar tudo, focando tanto em projetos voltados para a digitalização de alta performance no contexto do 5G, quanto para a expansão da chamada IoT massiva. Esta última, em especial, conta com grande espaço de expansão. Hoje, apenas 5 milhões dos mais de 90 milhões de medidores de energia no Brasil estão conectados e pouco mais de 23% do ambiente agro possui conectividade.

Sem dúvidas, há muito trabalho pela frente!