A McKinsey já fez um estudo concluindo que o processo de digitalização do setor elétrico pode reduzir em até 25% as despesas operacionais e gerar ganhos entre 20 e 40% em áreas como segurança, confiabilidade, satisfação do usuário e compliance.
Em posse de dados em tempo real e de análises cada vez mais complexas do histórico de processos, está cada vez mais fácil para as concessionárias gerenciar um grande número de ativos e pessoas de um só lugar, o que reduz não apenas os custos de operação, mas também aumenta a segurança e o controle dinâmico de todo o ecossistema produtivo.
Redes elétricas digitalizadas são telemonitoradas ponta a ponta. Fazem uso de um pacote extenso de tecnologias, como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Data Analytics e Inteligência Artificial, capazes de coletar dados e viabilizar o controle e o gerenciamento de todo o sistema elétrico.
Diretamente ligadas ao aumento de eficiência operacional, redução de perdas e incorporação de rotinas de manutenção preditiva, as Smart Grids são compostas por um vasto conjunto de elementos interligados, entre os quais citamos os medidores inteligentes, sistemas de geração distribuída, sistemas de coleta, transmissão e processamento de dados, além de todos os dispositivos inteligentes que garantem e otimizam a conectividade.
A digitalização da rede elétrica visa otimizar a gestão do fluxo e o consumo de energia, o que leva a uma melhor compreensão da demanda e suas oscilações. Mais do que isso, o gerenciamento digital das linhas garante:
- o combate eficiente a fraudes e furtos de energia
- o aumento da segurança dos sistemas e das equipes em campo
- o armazenamento de energia em horários de pouca de demanda
- o aumento da vida útil dos equipamentos e componentes em campo
- a implantação de rotinas de manutenção preditiva
- a redução dos tempos de interrupção e falhas de fornecimento
O processo de digitalização também agrega mais valor ao serviço prestado pelas distribuidoras que, em posse de uma quantidade infindável de dados, podem arquitetar novos modelos de negócios com impacto direto na relação com os consumidores e com o meio ambiente.
No caso específico do corte e religa de energia, a necessidade de deslocamento das equipes técnicas para o local do serviço acarreta diretamente custos operacionais mais elevados e, claro, mais tempo demandado para a execução da tarefa.
Além disso, a presença física dos trabalhadores para o corte de energia os torna muito mais vulneráveis, sobretudo em cenários de inadimplência recorrente. Não são raras as vezes em que as equipes técnicas são recebidas com bastante violência quando tentam interromper o serviço de distribuição de energia.
Em vista de todas essas complexidades, é possível hoje combater a inadimplência com tecnologia de ponta. Com comunicação celular (e bluetooth em algumas situações) os profissionais técnicos das companhias de energia podem realizar as ações de corte e religa à distância. Não é mais necessário ingressar nas instalações e propriedades dos clientes para a efetivação das tarefas.
MTE N1 e MTR N1: segurança e eficiência operacional
Solução completa para leitura remota do consumo de energia e corte remoto do serviço de fornecimento via tecnologia celular de baixo custo NB-IoT.
Com o MTE N1 é possível efetuar a leitura remota do medidor de energia elétrica via comunicação PIMA, com o corte remoto do fornecimento efetuado diretamente no disjuntor do medidor. Com isso, é possível reduzir importantes custos operacionais, diminuindo o deslocamento de profissionais para a execução das tarefas.
Já com o MTR N1, o corte é efetuado no nível do ramal com blindagem total à rede de energia. Há também a possibilidade de comunicação Bluetooth para corte do tipo walking-by. Desse modo, as equipes técnicas não precisam adentrar a propriedade dos clientes para interromper o fornecimento do serviço, o que lhes garante muito mais segurança.
MTE N1 e MTR N1 estão disponíveis em duas versões, monofásica e trifásica.
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