Qual a importância do gerenciamento de ativos para o setor elétrico?
Em posse de dados em tempo real e de análises cada vez mais complexas do histórico de processos, está cada vez mais fácil para as concessionárias de energia efetuar o gerenciamento de ativos e pessoas de um só lugar.
Redes elétricas digitalizadas são telemonitoradas ponta a ponta. Fazem uso de um pacote extenso de tecnologias, como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Data Analytics e Inteligência Artificial, capazes de coletar dados e viabilizar o controle e o gerenciamento de todo o sistema elétrico.
Esse controle é de fundamental importância para garantir a continuidade do serviço de energia e atender a rígidos indicadores de eficiência impostos a um setor bastante controlado. Além disso, a manutenção do fornecimento está diretamente relacionada à economia de um enorme volume de dinheiro.
Prova disso são dados disponibilizados em um estudo efetuado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), que estimou um déficit na ordem de R$ 5 milhões a cada minuto de interrupção no fornecimento de energia elétrica; R$ 303,8 milhões a cada hora; e R$ 7,29 bilhões por dia.
Esse cenário torna-se ainda mais importante tendo-se em vista projeções do Ministério de Minas e Energia que calcula até 3,3 vezes mais demanda energética no Brasil, nos próximos 30 anos.
Gerenciamento de ativos aumenta vida útil e reduz custos
Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Telemetria, Blockchain, são apenas algumas das tecnologias que compõem um vasto pacote de soluções capaz de alavancar os resultados em inteligência e governança de dados com ampla aplicação no setor de energia, desde a produção até o consumo final.
Ao promoverem um ambiente mais tecnológico, as concessionárias de energia conseguem incrementar a eficiência operacional, garantindo máxima disponibilidade dos serviços e o controle remoto em tempo real de um grande volume de ativos espalhados em campo. Tudo isso, em conjunto, leva a uma importante redução de custos, além de aumentar a segurança e viabilizar maior controle dinâmico de todo o ecossistema operacional.
Os ativos que compõem os sistemas digitais de energia englobam os equipamentos e materiais inerentes aos sistemas de transmissão e distribuição além daqueles que compõem os sistemas de telegestão e telemedição das redes.
A degradação da vida útil desses ativos está relacionada não apenas a causas físicas e naturais, mas também ao processo de obsoletismo e incompatibilidade com novas tecnologias que são constantemente incorporadas por esse ambiente.
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Por essa razão, é tão importante que o gerenciamento dos ativos seja parte integrante de uma estratégia maior de gestão remota digital, capaz de viabilizar a manutenção preventiva dos equipamentos e, assim, aumentar a sua vida útil.
Através desse monitoramento, é possível obter informações específicas dos sistemas e dispositivos em campo, permitindo analisar com máxima precisão os dados oriundos de toda a operação e ainda diagnosticar e adiantar a solução para possíveis falhas e não conformidades.
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