Redes celulares privativas: segurança e flexibilidade na arquitetura
Quando falamos em conectividade, especialmente em aplicações sensíveis como as relacionadas às utilities de energia, gás, água ou mesmo à indústria 4.0, imediatamente pensamos nos desafios de segurança para proteger os dados em trânsito. À medida que o número de terminais de IoT cresce mundo afora e, por consequência, o volume de informações captadas, transmitidas e processadas, torna-se fundamental contar com tecnologias de conectividade que enderecem o máximo de segurança às aplicações.
Por essa e outras razões, as redes celulares privativas (sobretudo no contexto de expansão do 5G) oferecem uma arquitetura capaz de mitigar ataques maliciosos e salvaguardar com mais robustez processos inteiros e as operações críticas desempenhadas pelas empresas.
Comparada à tecnologia Wi-Fi, por exemplo, as redes celulares privativas viabilizam o gerenciamento centralizado dos dispositivos conectados, o que também garante mais segurança.
O padrão 5G, em especial, facilita a base de segurança dessa arquitetura. Uma das razões está no uso de dados criptografados e mecanismos adicionais de proteção que evitam vazamentos e diminuem interferências.
Ganhos com redes privativas: segurança, flexibilidade e controle
Em linhas gerais, uma rede integralmente privativa não interage com a internet pública, oferecendo um canal seguro de transmissão de dados de forma independente e isolada. Dispositivos não autorizados não podem acessar a rede privativa, de tal forma que as organizações conseguem otimizá-la de forma mais flexível, proteger dados com mais efetividade, executar melhor gerenciamento de custos e ainda cumprir SLAs acordados com clientes.
Dados publicados pela GSMA mostram que cerca de 25% das empresas entrevistadas buscaram cobertura local customizada em 2020, sendo que 88% delas ou já investiram em arquiteturas privativas ou irão fazê-lo ainda no curto prazo.

Voltando o olhar para as utilities, por exemplo, a construção de soluções confiáveis com base em tecnologias de comunicação estruturalmente seguras é algo que impacta diretamente a eficiência da operação, o monitoramento e o controle dos ativos em campo.
Especialmente no que tange a distribuição de energia, a viabilização das chamadas smart grids através das tecnologias digitais ganha ainda mais velocidade com redes celulares privativas. Na frente AMI (Advanced Monitoring Infrastructure), por exemplo, a leitura de consumo, geração e ingresso de energia de produção distribuída passa a ocorrer em tempo real. Já na frente, DA (Distributed Automation), a automação transforma as rotinas de ligação, desligamento e religação dos circuitos, tornando-as 100% remotas, mais seguras e velozes.
Com as faixas exclusivas para redes privativas, as utilities podem criar redes próprias, o que confere muito mais confiabilidade à transmissão, ajustes mais finos dos serviços contratados, além de ganhos bastante expressivos em eficiência operacional, controle de perdas e atuação proativa contra incidentes ao longo das redes.
No ambiente industrial, por sua vez, ganhos obtidos com o uso de redes celulares privativas permitem liberar o potencial represado da automação 4.0, garantindo melhor orquestração dos equipamentos e sistemas e, por consequência, crescimento mais acelerado dos negócios.
Com acesso restrito apenas a pessoas autorizadas que compõem a empresa detentora da rede, toda e qualquer informação vinculada ao negócio fica restrita ao ambiente limitado de operação.
Mais do que isso, esse maior controle e gerenciamento dos dados oferece ainda outras vantagens importantes, como a categorização de tráfego de acordo com a prioridade estabelecida pelas operações e um suporte muito mais ágil e efetivo.
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Em termos práticos, isso significa que ao realizarem atividades relacionadas diretamente com a empresa, os colaboradores acessam diretamente o core da rede. Mas quando estiverem em ações paralelas, não ligadas ao trabalho, o fluxo dos dados vai para um outro caminho. Como consequência, temos a garantia de uso otimizado e seguro de dados, melhorando latência, capacidade e performance.
Por essa razão, a migração para redes celulares, especialmente diante da expansão do 5G, é um importante passo que as empresas estão tomando na tentativa de atender a todos esses requisitos, oferecendo serviços sempre disponíveis e confiáveis.
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