A onda de descarbonização da energia elétrica segue em ritmo acelerado. Prova disso são os resultados da última edição do Global Electricity Review, com dados de energia elétrica de 78 países que representam 93% da demanda global. O relatório também se aprofunda nos dez principais países e regiões emissores de CO2, responsáveis por mais de 80% das emissões do gás.

Em um cenário global de crescente demanda por energia, é fundamental garantir meios de se viabilizar o crescimento sustentável das economias e sociedades sem grande comprometimento do meio ambiente.

O mundo a caminho da descarbonização

A descarbonização do setor de energia está em pleno progresso. Em 2022, tivemos crescimento recorde da energia eólica e solar, o que levou ao nível mais baixo de emissões de gases estufa de todos os tempos: foram 436 gCO2/kWh.

As fontes eólica e solar alcançaram a representação de 12% no mix global de energia, em comparação com 10% em 2021. Juntas, todas as fontes limpas atingiram 39% da eletricidade global, um novo recorde.

A geração solar aumentou 24%, no último ano, tornando-se a fonte de energia com crescimento mais rápido por 18 anos consecutivos; a geração eólica cresceu 17%.

 

Uma nova era de redução das emissões do setor de energia está muito próxima, graças ao crescimento da eólica e solar. Projeções indicam que 2022 pode ter atingido o pico histórico de emissões de CO2, isso se as duas fontes mantiverem altas taxas de crescimento na próxima década.

O papel da IoT na descarbonização do setor elétrico

A Internet das Coisas (IoT) desempenha um papel importante na descarbonização do setor elétrico de várias maneiras, ajudando a tornar a geração, distribuição e consumo de energia mais eficientes e sustentáveis.

A tecnologia permite a instalação de sensores em toda a infraestrutura elétrica, desde usinas de energia até medidores de consumo residencial. Esses sensores coletam dados em tempo real sobre o desempenho e o uso da energia, permitindo uma monitorização mais precisa e eficiente. Isso ajuda a identificar oportunidades de economia de energia e redução de emissões.

A IoT também possibilita o monitoramento contínuo de ativos, como turbinas eólicas, painéis solares, transformadores e linhas de transmissão. Isso ajuda na manutenção preventiva, identificando problemas antes que se tornem grandes e reduzindo as interrupções no fornecimento de energia.

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O ecossistema de Internet das Coisas ainda facilita a integração de fontes de energia renovável, como energia solar e eólica, à rede elétrica. Sensores e sistemas de gerenciamento permitem prever e ajustar a produção de energia dessas fontes intermitentes para garantir a estabilidade da rede.

Além disso, as redes elétricas inteligentes (Smart Grids) usam a IoT para coletar dados em tempo real sobre a demanda e a oferta de energia. Isso permite um melhor equilíbrio entre produção e consumo, reduzindo a necessidade de usinas de energia a combustíveis fósseis como backup.

GT 41: medição e distribuição inteligente de energia elétrica

Projetado para atender às necessidades das empresas do setor elétrico, o GT 41 é o controlador programável multiprotocolo ideal para soluções de gestão automatizada da medição e telecontrole de redes de transmissão e distribuição.

Utilizado para fazer interface com elementos em campo, permitindo sua supervisão, controle e visualização, através da recepção e transmissão de dados sem fio via redes celulares, o GT 41 possibilita a digitalização de medidores, transformadores, religadores, inversores, painéis elétricos, controladores e demais elementos do setor de utilidades e diversos outros segmentos de negócios.

Com grande capacidade de processamento e memória, o GT 41 pode ser integrado a qualquer dispositivo eletrônico através de diferentes protocolos. Seu software embarcado pode ser substituído remotamente, possibilitando constante upgrade de suas aplicações.

Sua elevada autonomia de funcionamento, comunicação garantida por bateria incorporada, além dos sensores de presença de tensão constituem um grande diferencial para a detecção de perdas comerciais e para a gestão da qualidade do fornecimento de energia.

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