O que esperar para o setor elétrico do futuro?

Se há 30 anos, os países desenvolvidos eram responsáveis por consumir quase 66% da energia elétrica produzida no mundo, o cenário atual vem mostrando uma tendência exatamente no sentido oposto.

Hoje, países em desenvolvimento já são responsáveis por 50% da energia consumida, com projeção de, até 2035, crescerem essa fatia para quase 65%. Nesse período, segundo mostram projeções recentes, o Brasil vai quase dobrar a sua demanda por energia, o que impõe uma série de novos desafios a serem vencidos.

Forte aliado do setor elétrico (tradicionalmente conhecido por sua abertura à inovação), o desenvolvimento tecnológico tem sido uma poderosa ferramenta para acelerar de forma sustentável e eficiente a produção, transmissão e distribuição de energia.

Tudo isso se encaixa no conceito dos chamados 3D’s – digitalização, descarbonização e descentralização – três pilares fundamentais que já
compõem o alicerce das iniciativas de modernização do setor elétrico para as próximas décadas.

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A rápida incorporação de novas fontes de energia renováveis (em especial, a solar e a eólica), associada aos avanços da Internet das Coisas (IoT) na formatação das redes inteligentes, vem provocando uma verdadeira revolução na relação entre as concessionárias e os
consumidores. Produção e consumo passam a ser orientados por dados, com um mercado cada vez mais descentralizado e eficiente.

Maior controle do consumo em tempo real, novos produtos e serviços desenhados sob medida, redução de custos e perdas de energia, tudo isso representa um mundo de possibilidades que a modernização do setor deve trazer nos próximos 20 anos.

Infraestrutura Avançada de Medição (AMI): gestão de dados ponta a ponta

Dentre esse vasto ecossistema de tecnologias, temos aquelas que compõem a chamada infraestrutura avançada de medição (AMI, na sigla em inglês). Falamos de um conjunto de equipamentos inteligentes que, integrados por sistemas robustos e tecnologias de conectividade avançada, trazem para as redes de energia uma nova dinâmica de operação, totalmente baseada na gestão de informações.

Esses sistemas viabilizam a comunicação bidirecional entre os serviços públicos e os clientes, permitindo:

  • a medição (automática e remota) do consumo,
  • o monitoramento de tensão,
  • a detecção de intercorrências e adulterações ao longo da rede,
  • e a manutenção preditiva das linhas.

Tudo isso, claro, garante muito mais eficiência operacional, confiabilidade, segurança e redução de custos.

Ao redor do mundo, espera-se que o mercado de AMI atinja US$ 22,98 bilhões, até 2026. No Brasil, o segmento tem um vasto campo de expansão, sobretudo para combater os ainda elevados índices de furtos e fraudes de energia elétrica.

V2COM: tecnologia de olho no futuro

Na V2COM, desenvolvemos o que há de mais moderno e inovador para compor os sistemas AMI. Destaque especial para dois de nossos produtos da linha de gateways, o GT 41 e NG 41, capazes de transformar a dinâmica operacional de telemedição e telegestão de energia elétrica.

Com elevada flexibilidade, robustez e segurança, os dois produtos são facilmente integráveis  aos mais diversos protocolos que compõem os sistemas de energia, garantindo a comunicação eficiente de dados desde geração até o consumo final.

Ao unirmos o que há de mais avançado em conectividade a produtos e sistemas verdadeiramente inteligentes, aceleramos nossa trajetória
em direção ao futuro, garantindo 100% de compatibilidade com a incansável evolução tecnológica.