Afinal, sustentabilidade e eficiência podem caminhar juntas?

Sustentabilidade e eficiência são pautas fortes já há bastante tempo. Nos últimos anos, em especial, o binômio vem consolidando na prática a noção de que, sim, é possível alavancar estratégias capazes de reduzir a sobrecarga ambiental e, ao mesmo tempo, diminuir custos operacionais, alcançando processos mais eficientes.

Em razão disso, já existem departamentos inteiros dentro das empresas e dos órgãos governamentais que trabalham exclusivamente com sustentabilidade. Entre as pessoas, por sua vez, há uma preocupação cada vez maior com o uso otimizado de recursos escassos e a melhor forma de prover as necessidades humanas do dia a dia evitando-se desperdícios.

Por sinal, quando o assunto é desperdício, certamente uma das primeiras palavras que nos vêm à mente é “energia”. Nos últimos anos, tem sido um desafio cada vez maior garantir o fornecimento de energia para um mundo em expansão populacional, que demanda mais serviços e consome mais.

Mas, ao contrário do que se difundia até pouco atrás, as novas tecnologias em prol da sustentabilidade não apenas salvaguardam os recursos naturais, mas também têm uma aplicação direta na redução de custos operacionais, aumentando a eficiência dos negócios.

Smart Grids: sustentabilidade e eficiência de mãos dadas

O setor de energia tem sido um dos grandes expoentes quando o assunto é reproduzir casos de sucesso que articulem sustentabilidade e eficiência.

Prova disso é a rápida expansão das Smart Grids ao redor do mundo. Com tecnologia digital e descentralizada, o modelo de desenvolvimento baseado em redes inteligentes tem ampliado a performance das concessionárias, garantindo mais controle, eficiência, segurança e qualidade na prestação dos serviços de fornecimento de energia.

Do outro lado da corrente, os consumidores estão usufruindo de um modelo mais flexível para atender as suas particularidades de demanda. Hoje, já é possível controlar com muito mais precisão o consumo de energia, a escolha pela fonte mais sustentável e até mesmo acumular créditos com a produção descentralizada e baseada em recursos limpos, como a energia solar e eólica.

Todo esse ecossistema tem levado a uma diminuição drástica da pegada ambiental. Segundo a consultoria Juniper Reasearch, a expansão das Smart Grids resultará numa redução de até 700 milhões de toneladas métrica (MTT) nas emissões de CO2 em âmbito global, até 2027.

Em termos financeiros, esse fenômeno pode representar até US$ 125 bilhões em redução de custos, provando mais uma vez que, sim, sustentabilidade e eficiência formam um binômio com viabilidade prática.

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Dados recentes do relatório Technology Trends Outlook, da McKinsey, também vão na mesma direção. O documento ressalta a importância da sustentabilidade, destacando sua participação ativa nas aplicações tecnológicas dos últimos anos. Os principais destaques foram as soluções energéticas solar e eólica, os combustíveis sustentáveis como o hidrogénio, os sistemas de baterias de longa duração e as redes inteligentes.

O mesmo documento cita que os investimentos anuais em fornecimento e produção de energia devem duplicar até 2035, somando cerca de 1,5 biliões de dólares. Projeta-se uma maior inclinação para as tecnologias limpas, que intensifiquem a onda de descarbonização.

Tecnologia por trás das redes inteligentes

As Smart Grids são compostas por um vasto conjunto de tecnologias avançadas capazes de monitorar e gerenciar os dados produzidos em todas as etapas de produção, transmissão, distribuição e consumo de energia.

Big Data, Internet das Coisas e Inteligência Artificial são pilares centrais para garantir a captação, fluxo e processamento inteligente desses dados, os quais garantem a tomada de decisão quase instantânea sobre as operações.

A conectividade, por sua vez, é a base sobre a qual estão alicerçados esses três pilares. Afinal, sem ela, a comunicação de dados não acontece. As redes celulares, com destaque especial para o novo 5G, e as redes satelitais com cobertura global alavancam as potencialidades das Redes Inteligentes, aumentando sua capacidade de controle e, assim, a eficiência operacional.

GT 41: medição e distribuição inteligente de energia elétrica

Projetado para atender às necessidades das empresas do setor elétrico, o GT 41 é o controlador programável multiprotocolo V2COM WEG Group ideal para soluções de gestão automatizada da medição e telecontrole de redes de transmissão e distribuição.

Utilizado para fazer interface com elementos em campo, permitindo sua supervisão, controle e visualização, através da recepção e transmissão de dados sem fio via redes celulares, o GT 41 possibilita a digitalização de medidores, transformadores, religadores, inversores, painéis elétricos, controladores e demais elementos do setor de utilidades e diversos outros segmentos de negócios.

Com grande capacidade de processamento e memória, o GT 41 pode ser integrado a qualquer dispositivo eletrônico através de diferentes protocolos. Seu software embarcado pode ser substituído remotamente, possibilitando constante upgrade de suas aplicações.

Sua elevada autonomia de funcionamento, comunicação garantida por bateria incorporada, além dos sensores de presença de tensão constituem um grande diferencial para a detecção de perdas comerciais e para a gestão da qualidade e sustentabilidade do fornecimento de energia.

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