iniciativas em IoT

Como as soluções SDx impactam o ecossistema IoT?

Na era dos softwares, as denominadas soluções SDx (Software-Defined Everything ou Tudo Definido por Software) integram um ecossistema de inovação composto por diversas tecnologias que vão da arquitetura de computação (SDC) e armazenamento (SDS), até a rede (SDN) e data center.

Mas, ao contrário do que a nomenclatura pode sugerir, o desenvolvimento de softwares cada vez mais robustos e inteligentes não representa uma ameaça aos hardwares. Muito pelo contrário, as soluções SDx nascem como uma forma inédita de interação entre os dois.

Dessa maneira, as aplicações deixam de estar vinculadas a hardwares específicos, extrapolando suas funcionalidades independentemente de especificidades técnicas e de fornecedores, justamente porque os códigos passam a configurar os equipamentos em que o software será executado.

Dessa maneira, minimiza-se a dependência a fornecedores específicos, o que impacta positivamente a redução de custos, além de possibilitar o uso expandido de hardwares genéricos e a adoção de protocolos abertos.

De onde vem a expansão do modelo SDx?

A expansão do modelo SDx vem, sobretudo, das necessidades atuais de infraestrutura dinâmica, escalável, econômica e flexível, incompatíveis com as tradicionais arquiteturas de TI estáticas e monolíticas.

Esses requisitos são ainda mais importantes para o universo da Internet das Coisas (IoT), em que é preciso garantir a operação de um número cada vez maior de dispositivos e seus requisitos de conectividade inteligente.

Além disso, para serem competitivas, as soluções de IoT devem contar com custos operacionais enxutos e time-to-market reduzido, além de uma infraestrutura robusta de transmissão, armazenamento e processamento de dados. Isso, claro, sem falar nas diferentes customizações que os projetos demandam, na necessidade de conversar com os mais diversos sistemas legados e de atender a rigorosos padrões de segurança.

Entre os principais ganhos auferidos com aplicações SDx, destacam-se:

  • Custos mais baixos

O uso de protocolos abertos permite limitar a dependência de softwares e hardwares proprietários.

  • Ganho de escala e flexibilização

O modelo SDx prioriza as necessidades de negócio, alocando recursos de infraestrutura de acordo com seu mapeamento e os requisitos das aplicações.

  • Integração de recursos de nuvem híbrida ou modelo multicloud

Conforme a demanda, é possível alocar níveis de trabalho em nuvens públicas ou privadas (ou ambas), mantendo concomitantemente a ampliação da velocidade e a integridade dos dados.

Soluções SDx no universo da Internet das Coisas (IoT)

Com o rápido crescimento no número de dispositivos IoT mundo afora, são cada vez mais visíveis os ganhos em produtividade e redução de custos advindos das tecnologias SDx.

Softwares são bastante customizáveis, flexíveis e com fácil atualização. Dessa maneira, dispositivos IoT podem ser reprogramados e reconfigurados de forma 100% remota, executando funções variadas conforme a necessidade do usuário.

Ao viabilizarem o conceito de melhoria contínua com ainda mais agilidade, os softwares também prolongam a vida dos dispositivos em campo, os quais passam a ser personalizados sem interrupções de seu funcionamento, o que garante muito mais eficiência. Dessa forma, evita-se a obsolescência prematura dos equipamentos, permitindo que eles acompanhem a evolução tecnológica mesmo depois de já terem saído da fábrica.

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Esses mesmos softwares também permitem analisar o funcionamento dos dispositivos à distância, inclusive programando rotinas de manutenção preditiva, ou seja, antes mesmo que qualquer problema ocorra. Isso, por si só, já representa uma enorme vantagem operacional.

As soluções SDx já são uma realidade em plena expansão, impactando diferentes segmentos da economia. As últimas projeções da Gartner indicam que elas devem movimentar até US$ 160 bilhões, entre 2020 e 2025.

No Brasil, semelhante ao que se verifica em outros países, consolida-se com ainda mais força uma grande expectativa em torno do SDx. O relatório Radar Conecte-se ao Novo 2020, do CPQD, mostrou que pelo menos 61% dos entrevistados consideram de alta à disruptiva a perspectiva de impacto das soluções SDx nos negócios.

Essa porcentagem variou segundo o setor da economia analisado. Para as Utilities, por exemplo, ela atinge 80%, enquanto no segmento financeiro, 89%.

Conera™: Modelo SDx de ponta

A plataforma Conera™ da V2COM, baseada em um conjunto de patentes, foi desenvolvida para atender à totalidade dos fatores que impactam o sucesso das aplicações de IoT, como segurança, flexibilidade, custos reduzidos e eficiência operacional.

Ao se comunicar com os sistemas mais utilizados no Ecossistema de Internet das Coisas, o Conera™ elimina as complexidades das variáveis de hardware, gestão e comunicação de dados, o que expande suas possibilidades de aplicação, de forma flexível e segura.

Ao garantir projetos de IoT simplificados e com custos operacionais menores, o Conera™ ainda proporciona retornos muito mais rápidos e auxilia as empresas e indústrias a focarem em sua principal expertise de negócio.

Para conhecer melhor o Conera, clique aqui.


Transformação Digital das Utilities: até 25% menos despesas operacionais

O processo de transformação digital das utilities, capaz de viabilizar o trânsito, processamento e análise de dados em tempo real, facilitou o gerenciamento de um grande número de ativos e pessoas de forma 100% remota.

Isso reduziu não apenas os custos de operação, mas também aumentou a segurança e o controle dinâmico dos processos operados pelas concessionárias de energia.

Segundo a McKinsey o processo de digitalização do setor elétrico pode reduzir em até 25% as despesas operacionais e gerar ganhos entre 20 e 40% em áreas como segurança, confiabilidade, satisfação do usuário e compliance.

Redes elétricas digitalizadas são telemonitoradas ponta a ponta. Fazem uso de um pacote extenso de tecnologias, como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Data Analytics e Inteligência Artificial, capazes de coletar dados e viabilizar o controle e o gerenciamento de todo o sistema elétrico.

Papel das Smart Grids na transformação digital das utilities

Diretamente ligadas ao aumento de eficiência operacional, redução de perdas e incorporação de rotinas de manutenção preditiva, as Smart Grids são compostas por um vasto conjunto de elementos interligados, entre os quais citamos os medidores inteligentes, sistemas de geração distribuída, sistemas de coleta, transmissão e processamento de dados, além de todos os dispositivos inteligentes que garantem e otimizam a conectividade.

A digitalização da rede elétrica  visa otimizar a gestão do fluxo e o consumo de energia, o que leva a uma melhor compreensão da demanda e suas oscilações.

Mais do que isso, o gerenciamento digital das linhas garante:

  • o combate eficiente a fraudes e furtos de energia
  • o aumento da segurança dos sistemas e das equipes em campo
  • o armazenamento de energia em horários de pouca de demanda
  • o aumento da vida útil dos equipamentos e componentes em campo
  • a implantação de rotinas de manutenção preditiva
  • a redução dos tempos de interrupção e falhas de fornecimento

O processo de digitalização também agrega mais valor ao serviço prestado pelas distribuidoras que, em posse de uma quantidade infindável de dados, podem arquitetar novos modelos de negócios com impacto direto na relação com os consumidores e com o meio ambiente.

Corte e religa de energia elétrica também podem ser digitais

No caso específico do corte e religa de energia, a necessidade de deslocamento das equipes técnicas para o local do serviço acarreta diretamente custos operacionais mais elevados e, claro, mais tempo demandado para a execução da tarefa.

Além disso, a presença física dos trabalhadores para o corte de energia os torna muito mais vulneráveis, sobretudo em cenários de inadimplência recorrente.

Não são raras as vezes em que as equipes técnicas são recebidas com bastante violência quando tentam interromper o serviço de distribuição de energia.

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Modernização do setor elétrico: tecnologia pela geração distribuída de energia

Em vista de todas essas complexidades, é possível hoje combater a inadimplência com tecnologia de ponta. Com comunicação celular (e Bluetooth em algumas situações) os profissionais técnicos das companhias de energia podem realizar as ações de corte e religa à distância.

Não é mais necessário ingressar nas instalações e propriedades dos clientes para a efetivação das tarefas.

MTR N1: segurança e eficiência operacional

Solução completa para corte remoto do serviço de fornecimento de energia via tecnologia celular de baixo custo NB-IoT.

Com o MTR N1, o corte é efetuado no nível do ramal com blindagem total à rede de energia. Há também a possibilidade de comunicação Bluetooth para corte do tipo "walking-by".

MTR N1 - Monofásico e Trifásico
MTR N1 - versão monofásica à esquerda e trifásica à direita

As principais características do MTR N1 são:

  • Corte de energia no nível do ramal
  • Blindagem total à rede sem adentrar propriedades particulares, garantindo mais segurança para a operação
  • Mais segurança para as equipes em campo
  • Relé compatível com a rede
  • Alarme de retorno de potencial
  • Tecnologia NB-IoT e Bluetooth opcional

MTR N1 está disponível em duas versões, monofásica e trifásica. Saiba mais, clicando aqui.


industrial internet consortium

Gateways Industriais: comunicação ponta a ponta otimizada

O ecossistema da Internet das Coisas (IoT) tem sido cada vez mais explorado por diferentes verticais de mercado com o intuito de extrair o máximo proveito dos dados gerados durante o processo produtivo.

Ao interligar uma série de tecnologias, como as de Cloud, Edge, Big Data e Inteligência Artificial, a IoT viabiliza a comunicação entre diferentes equipamentos, máquinas, controladores, sensores e outros dispositivos, de tal modo a construir um fluxo inteligente de informações, de ponta a ponta.

Nesse trajeto, os gateways são responsáveis por viabilizarem a comunicação entre os sensores e a nuvem, atuando como o iniciador da cadeia de comunicação em IoT.

 

NG 41
NG 41: Clique aqui para saber mais

 

Mais do que isso, com um ambiente de conectividade cada vez mais complexo, marcado por diferentes protocolos e uma vasta gama de sensores, atuadores, transmissores, etc, os gateways reduzem complexidades, permitindo uma comunicação harmônica e eficaz entre os dispositivos conectados.

Ainda, realizam o processamento inicial de dados, otimizando toda a cadeia de comunicação subsequente, até os sistemas de gestão integrada (SGI).

Em outras palavras, os gateways são os tradutores universais da cadeia de IoT, sintonizando diferentes redes e equipamentos, independentemente do protocolo, arquitetura e ambiente que os regule.

Gateways Industriais: uma realidade em rápida expansão

A aplicação de gateways no ambiente industrial representou um importante salto no processo de digitalização, trazendo para a realidade as chamadas fábricas inteligentes, onde a coleta e o compartilhamento de dados integram o ecossistema de comunicação entre máquinas, dispositivos e sistemas de controle.

Neste ambiente, é possível articular uma arquitetura de comunicação de tal modo que todos os dados trafegados nos processos industriais até a nuvem passem pelos gateways. Para tanto, utiliza-se um Controlador Lógico Programável, que justamente atua como um gateway, efetivando a conexão entre a nuvem e os CLPs da rede de controle e os demais dispositivos presentes no ambiente.

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AIoT: Vamos falar sobre Inteligência Artificial das Coisas?

Os gateways industriais também são marcados por grande versatilidade, podendo ser utilizados tanto em aplicações simples, de pequenas manufaturas, até mesmo em ecossistemas bastante complexos, conectando não apenas os equipamentos entre si, mas também grandes complexos industriais.

Nesse último cenário, falamos de milhares de dados gerados a cada segundo, o que exige uma capacidade de processamento extremamente robusta. Além disso, com a capacidade de filtragem inteligente, os gateways atuam como um importante otimizador de dados, enviando para a nuvem apenas aquilo que seja de fato relevante para a tomada de decisão.

Com isso, diminui-se o volume de dados processados e, por extensão, otimiza-se a largura de banda necessária nas operações.


Inteligência Artificial das Coisas

AIoT: Vamos falar sobre Inteligência Artificial das Coisas?

A Inteligência Artificial das Coisas (AIoT) está em plena ascensão no mundo das tecnologias 4.0. O termo remete à Inteligência Artificial inserida no ecossistema da Internet das Coisas, com foco no desenvolvimento das operações de IoT, das interações entre humanos e máquinas, além do fortalecimento da gestão remota de ativos, análise inteligente de dados e manutenção preditiva.

O potencial de transformação dessa nova dinâmica é tão grande que até mesmo os analistas mais experientes afirmam ser praticamente impossível prever o mundo nos próximos dez anos.

A AIoT amplia drasticamente o espectro de atuação das tecnologias digitais, integrando diferentes verticais da economia de uma forma jamais vista.

Como funciona a Inteligência Artificial das Coisas?

A Internet das Coisas é potencializada a partir da integração de três tecnologias emergentes: Inteligência Artificial, redes 5G e Big Data.

O 5G é o grande viabilizador da comunicação de dados, garantindo elevadíssima velocidade de conexão, alto throughput e baixíssima latência, o que permite o gerenciamento em tempo real dos dispositivos. Já com a tecnologia de Big Data, esses dados podem ser analisados em larga escala, o que permite escalar em níveis jamais vistos a potencialidade das soluções de IoT.

Já no que se refere à Inteligência Artificial, temos algoritmos sendo utilizados para análise de dados e outros recursos como aprendizado de máquinas.  Ao ser incorporada pela Internet das Coisas, a IA expande seu potencial por contar com um aparato completo de conectividade, fazendo com que os dispositivos processem informações e aprendam a tomar decisões como seres humanos.

Os sistemas geridos por AIoT objetivam a autossuficiência e, como consequência, reduzem custos processuais, além de acelerarem a escalabilidade dos projetos e o Retorno Sobre o Investimento (ROI).

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Como o monitoramento e gerenciamento remoto reduz custos produtivos?

A fusão das tecnologias permite superar o grande desafio atual de gerenciar, analisar e interpretar uma enorme quantidade de dados proveniente das aplicações de IoT, criando valor de fato para as empresas e pessoas. A ideia é simplificar a tomada de decisão, "filtrando" as informações que efetivamente precisam ser analisadas.

Essa dinâmica visa identificar padrões de desempenho/comportamento e lacunas que dificultam o processo de automação. Mais ainda, ela adiciona um importante viés qualitativo à análise. Na logística, por exemplo, os sistemas de AIoT não apenas auxiliam na gestão do estoque, mas tomam decisões ordenando, por exemplo, a ordem de entrega de mercadorias, com base em diferentes critérios.

Edge Computing e IA: combinação de tecnologias em números

Segundo uma análise da Cisco, a implementação de Inteligência Artificial (IA) em diferentes negócios quase triplicou entre 2016 e 2020. Na mesma direção, projeções indicam que até o final deste ano, cerca de 30% dos investimentos em Tecnologia da Informação irão para a Edge Computing. Ambas as tecnologias, IA e Edge, trabalham em perfeita sintonia, como se uma impulsionasse o potencial da outra.

Tradicionalmente, a inteligência das soluções estava diretamente associada à nuvem (cloud), com processamentos mais robustos de um grande volume de dados. Mas com a expansão da IoT e a necessidade de conectar dispositivos remotos, permitindo que os mesmos fossem capazes de tomar decisões no menor intervalo de tempo possível, a inteligência artificial passou a ser implementada na borda.

Essa mudança de paradigma aliviou a largura de banda exigida e custos de backhaul. Como resultado, novas aplicações tornaram-se viáveis, agregando ainda mais valor para as operações que utilizam esse verdadeiro pacote de tecnologias de forma coordenada.

Não à toa, diversos estudos demonstram o grande impacto desse novo ecossistema tecnológico na economia. A Cisco afirma que a taxa de crescimento anual ligada a essas tecnologias é de 25%, enquanto o Fórum Econômico Mundial projeta mais de US$ 3,5 trilhões em investimentos, criação de empregos e novos negócios dentro dos segmentos que compõem a Indústria 4.0.

Conera: IoT simples e Segura

Conera™ é o middleware V2COM para aplicações em Internet das Coisas. A tecnologia foi desenvolvida para atender à totalidade dos fatores que impactam diretamente no sucesso das soluções de IoT.

Ao se comunicar com os sistemas operacionais mais utilizados no Ecossistema de Internet das Coisas, o Conera™ elimina as complexidades das variáveis de Hardware, gestão e comunicação de dados, o que expande suas possibilidades de aplicação, de forma flexível e segura.

Seu grande pacote provê soluções para diferentes necessidades, como:

  • um software embarcado flexível, robusto e seguro.
  • uma comunicação confidencial, autenticada e disponível.
  • um serviço cloud para coletar os dados, controlar os equipamentos e disponibilizar estes dados para os usuários.

Os protocolos do Conera™ permitem o máximo aproveitamento de cada tecnologia de comunicação wireless, explorando o melhor das características de consumo de energia da NB IoT ou a baixa latência do 5G,


IoT e Edge Computing

Por que empresas investem cada vez mais em IoT e Edge Computing?

O mundo digital é inegavelmente uma realidade em ampla expansão. Tecnologias como IoT e Edge Computing, Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, bem como a expansão da rede 5G, estão acelerando o processo de transformação pela qual as pessoas, empresas e governos estão passando nessas últimas décadas.

Atualmente, mais de 15% do PIB mundial já vêm da denominada economia digital. Os dados são do Banco Mundial, que ainda revela um ritmo de crescimento 250% maior nesse segmento, quando comparado à realidade apoiada apenas no mundo físico.

Essa crescente união (entre mundo físico e mundo digital) é justamente a responsável pela alavancagem tecnológica. Os negócios, as relações de trabalho, os processos e a inovação como um todo passaram a ser híbridos, fundamentados na coleta, processamento e armazenamento de dados como principal estratégia para aumento de eficiência, velocidade e, por consequência, diminuição de custos.

IoT e Edge Computing: tecnologias simbióticas em rápida expansão

Os investimentos em Internet das Coisas (IoT) e Edge Computing seguem em ritmo acelerado. Mais do que nunca, as empresas têm buscado soluções inovadoras para digitalizar e integrar processos, visando não apenas ao aumento de eficiência operacional, mas também à oferta de uma melhor experiência aos clientes.

Especialmente no que se refere aos serviços gerenciados de Edge Computing, a empresa de consultoria IDC (International Data Corporation) revela que os investimentos na tecnologia, em 2022, foram cerca de 15% maiores que os previstos para 2021. Ao todo, o mundo investiu cerca de US$ 176 milhões em computação de borda, no ano passado.

E por falar em IoT, a consultoria IoT Analytics indica que os investimentos na tecnologia ultrapassaram US$ 200 bilhões, em 2022, número que deve crescer para US$ 483 bilhões, nos próximos 4 anos.

Como a Edge Computing agrega valor à Internet das Coisas?

O ecossistema de Internet das Coisas (IoT) lida diretamente com importantes desafios, como o armazenamento e o processamento de um grande volume de dados, além de constantes ataques cibernéticos que afetam a segurança e o controle das operações.

Ao distribuir a capacidade computacional para o campo, descentralizando o processamento de parte dos dados, a Edge Computing agrega ainda mais valor às soluções IoT. Vejamos os principais destaques:

Redução de Custos:

Com o processamento na borda, diminui-se o volume de dados enviados para uma central de processamento (seja ela um data center físico ou mesmo a nuvem).

Isso, claro, impacta positivamente a redução dos requisitos de armazenamento e diminui a largura de banda demandada.

Redução de Latência:

Cada vez mais, as soluções IoT demandam um tempo de resposta mínimo. Isso é especialmente importante em aplicações críticas, em que a diminuição da latência está diretamente ligada ao incremento na segurança da aplicação.

Com a computação distribuída, temos o processamento de dados ocorrendo na extremidade da rede, o que significa reduzir alguns milissegundos, fundamentais para garantir a segurança de um veículo autônomo, por exemplo.

Tomada de decisão em tempo real:

A Edge Computing aproxima as etapas de coleta, processamento e análise de dados. Afinal, sensores e coletores estão fisicamente mais próximos do dispositivo computacional.

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Com a análise em tempo real, a tomada de decisão fica mais rápida, alavancando a eficiência operacional, bem como reduzindo o tempo de paradas e a respectiva manutenção dos problemas detectados.

Incremento em segurança:

Como dito anteriormente, a segurança é um dos maiores desafios das aplicações envolvidas pelo ecossistema de IoT. Nesse cenário, a computação de borda, ao processar dados na extremidade da rede, leva a um menor trânsito de dados para as centrais (ou nuvem) o que, por sua vez, reduz as chances de interceptações, violação de dados e ciberataques.

Essa dinâmica torna-se ainda mais segura, quando temos dispositivos IoT capazes de atualizarem seus firmwares de forma 100% remota, sem a necessidade de deslocamento de equipes técnicas.

NG 41: Comunicação Wireless Ponta a Ponta

NG 41 é o gateway universal multiprotocolo V2COM para aplicações de Internet das Coisas (IoT), com grande capacidade de processamento, design modular e fácil configuração.

NG 41

Do campo à indústria, das smart cities às utilities de energia, água e gás, o NG 41 garante flexibilidade para atender às demandas de diferentes verticais de negócios.

Com inteligência de borda de última geração, o dispositivo garante alta disponibilidade de dados e processamento em tempo real com segurança máxima.

Saiba mais sobre o NG 41, clicando aqui.


redes privadas

Redes privadas garantem mais versatilidade nas aplicações de IoT

Com o incremento na complexidade dos negócios, empresas de diferentes segmentos estão empenhadas em viabilizar a integração de seus equipamentos e customizar aplicações através de redes privadas.

Em operações em que há grande circulação de dados, esse tipo de rede mostra-se uma opção interessante, sobretudo em razão dos incrementos em segurança e maior proteção às informações.

Nessa arquitetura, é preciso ter acesso ao firewall da empresa para obter os dados, o que, por si só, já minimiza ataques de terceiros mal-intencionados.

Redes privadas garantem aplicações flexíveis

As redes privadas também asseguram uma conectividade mais estável, com menos interferências e maior controle. Essas características são especialmente importantes em operações críticas, com grande volume de dados em circulação e necessidade de baixíssima latência.

Algumas verticais do mercado, como indústria 4.0, mineração, logística, energia e gás, são potencialmente mais inclinadas para implantações de redes privadas. As aplicações costumam ser vantajosas por permitirem maior flexibilidade no atendimento a demandas específicas de cada empresa.

Desse modo, a arquitetura de rede pode ser pensada de acordo com a operação ponta a ponta, o que traz muito mais eficiência em cada etapa da produção.

Redes Celular: flexibilidade para diferentes demandas

As tecnologias de conectividade celular já são bastante utilizadas em ambiente outdoor, sobretudo em razão de seu longo alcance, que ultrapassa dezenas de quilômetros.

No ambiente indoor, onde a distância não é um fator relevante de performance, é possível implantar células compactas que garantem cobertura de alta qualidade.

Os dispositivos, sobretudo os compatíveis com tecnologia 4G (LTE) e 5G, beneficiam-se de protocolos de sinais com altos níveis de sensibilidade, capazes de transmitir dados às antenas locais com baixo consumo de energia, o que eleva a durabilidade das baterias e reduz custos.

Um outro aspecto fundamental no ambiente indoor, especialmente em aplicações críticas, é a garantia que a conectividade wireless oferece em relação à baixíssima latência. Isso porque os comandos de controle precisam ser extremamente precisos, com a certeza de que o tempo de resposta será quase imediato.

Esses requisitos estão, muitas vezes, associados à segurança de trabalho, especialmente quando a interação homem-máquina não pode comportar erros.

A variedade de possibilidades que o ambiente indoor oferece, seja em chão de fábrica ou grandes armazéns e centros de distribuição, faz surgir a demanda por diferentes requisitos de largura de banda.

Cada grupo de aplicações vai demandar uma especificidade diferente: algumas transmitem apenas alguns bytes de dados a cada segundo; já outras multiplicam esse volume milhares de vezes. Toda essa diversidade de banda deve ser facilmente suportada pela rede de comunicação celular para downlink e uplink.

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Modernização do setor elétrico: tecnologia pela geração distribuída de energia

A conectividade celular é também essencial para garantir a eficiência dos chamados veículos autoguiados (AGV). Como as redes móveis são fundamentalmente projetadas para atender operações em que há deslocamento dos dispositivos, elas garantem uma operação muito mais confiável e sem interrupções o que, por extensão, incrementa a segurança do ambiente e dos operadores.

Robô Autônomo é um dos destaques do Open Lab 5G WEG-V2COM

O robô autônomo 5G V2COM é uma das principais aplicações testadas no Open Lab 5G WEG-V2COM, iniciativa pioneira no Brasil para testes práticos com a tecnologia de quinta geração.

Teleguiado por controle remoto, o robô tem acoplado à sua estrutura uma câmera de altíssima resolução (8K 30 FPS) capaz de transmitir imagens 360º em tempo real.

O robô é especialmente importante para incrementar a segurança operacional dos usuários, ao ser capaz de adentrar e percorrer locais de risco, durante rotinas de teleinspeção em plantas industriais, por exemplo.